É bom lembrarmos que apesar de ser um esporte de contato e um tanto quanto violento, há mulheres que também praticam o Muay Thai. Inclusive algumas fazem muito sucesso, como a norte-americana Gina Carano e a brasileira Cris Cyborg.
Dentre as nossas lutadoras, vale lembrar que hoje em dia, a prática de artes marcias está se tornando mais comum entre as mulheres, sendo que a grande maioria adere ao esporte por fins estéticos.
De qualquer maneira, as lutadoras estão tomando cada vez mais espaço no esporte e em campeonatos. Vamos falar um pouco delas em futuros posts.
Josué Makowieck da Silva, conhecido como Verde, nasceu em São José no dia 24 de junho de 1980.
Sua trajétória na luta iniciou-se aos 15 anos, quando entrou para a capoeira em fevereiro de 1996. Em 99 partiu para o jiu jitsu e em 2000 começou a aprender o Muay Thai. Nesse tempo teve também passagem pelo judô e boxe.
Verde atualmente tem a luta como profissão. Representando a equipe Chute Boxe , participa de campeonatos profissionais e ganha a vida dando aulas do esporte na região da Grande Florianópolis.
Na sua carreira o lutador Verde é faixa preta de Muay Thai e faixa roxa no jiu jitsu. Tem o currículo de Bi-campeão do Floripa Fight, campeão do Warrio's Challener, campeão da Copa Graapling de Subission e tem três derrotas no MMA.
Solteiro, Josué fala com orgulho da sua profissão e sente-se felizardo de ter sempre o apoio de sua família, amigos e alunos para seguir lutando, apesar de não ter patrocínio e ter grandes gastos para se preparar para uma luta.
Ao ser perguntado sobre o porquê de ter escolhido essa vida de lutas constantes, literalmente, Verde respondeu: “olha ironia: sempre fui fã de lutas desde pequeno. Fiz uma aula de capoeira aos 10 anos, quis continuar mais não tinha perto de casa. Certo dia eu estava andando de Skate, isso com 15 anos e soube que tinha aulas próximo a minha casa. Foi lá, fiz um aula e nunca mais parei.”
Além disso, o nosso lutador comenta que quando criança sempre assistia filmes de luta com o seu irmão e ficavam brincando de “lutinha”. Quem diria que uma brincadeira de criança poderia se tornar uma profissão?
